top of page

sáb., 07 de nov.

|

Roda de Conversa

"45 Anos" aliado ao conto "Allesverloren"

A inscrição está fechada
Ver outros eventos
"45 Anos" aliado ao conto "Allesverloren"
"45 Anos" aliado ao conto "Allesverloren"

Horário e local

07 de nov. de 2020, 16:00 – 18:00

Roda de Conversa

Sobre o evento

Filme |  "45 Anos" de Andrew Haigh

Um casal de sexagenários (Charlotte Rampling e Tom Courtenay -  Brilhantes!), está prestes a  completar 45 anos de união. Algo a ser  comemorado. Mas um fantasma do passado retorna à vida "equilibrada" do  casal e tudo se desmorona. A narrativa lenta e a câmera precisa, esmiuça  com requinte os sentimentos dos personagens. Baseado no conto de David  Constantine "País Estrangeiro". "45 Anos" é um filme elegante e contido que mostra como  uma união aparentemente feliz pode ser atormentada por um eco do  passado. O jovem diretor Andrew Haigh desponta como uma das principais  luzes do cinema britânico. Todos temos nossos esqueletos no armário. O sótão é uma metáfora  clássica das coisas que acumulamos na mente.

Conto | "Allesverloren" de Nadine Gordimer - conteúdo extraído do livro Beethoven era 1/16 Negro

Em "Allesverloren", do livro Beethoven era 1/16 Negro de Nadine Gordimer, uma viúva quer encontrar o parceiro com quem seu velho marido teve um caso antes de conhecê-la - mas ... "o passado é um país estrangeiro de entrada proibida"- como se frisa numa passagem do conto. Inquisidor, corajoso e delicado nos leva a refletir sobre o buraco negro do passado onde ainda não existíamos aos olhos de nosso companheiro. Nadine Gordimer (1923-2014) foi uma escritora sul-africana premiada com o Nobel de Literatura em 1991. O tema mais recorrente em suas crônicas são as más condições sociais durante o Apartheid, um regime sul-africano de segregação racial que durou quase cinquenta anos. O apoio ao líder africano Nelson Mandela e sua filiação ao Congresso Nacional Africano, movimento político que lutava contra o regime, levou à censura e banimento de vários livros de Nadine. A autora sempre apresentou seu trabalho como forma de resistência a todo controle estatal da produção literária e cultural. A adesão às causas feministas, em favor da prevenção da AIDS e o apoio aos portadores de HIV marcam sua atuação.

Material de apoio: Clique aqui!

Compartilhe este evento

bottom of page