MATERIAL EXTRA DE APOIO para o evento do dia | 26/09
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MATERIAL EXTRA DE APOIO para o evento do dia | 26/09

Atualizado: 1 de out. de 2020


"Mães e filhos, uma relação tão delicada."



Baseado no filme  "A Excêntrica Família de Antonia" aliado ao conto "Uma Branca Sombra Pálida" que nos apresenta mães opostas - o claro e escuro, a luz e a escuridão, a Confraria da Padoca reuniu relatos, fotos e poemas dos membros da Confraria,  como material extra de apoio para nossa próxima roda.





Por que cresceste, curuminha Assim depressa, e estabanada Saíste maquiada Dentro do meu vestido Se fosse permitido Eu revertia o tempo Pra reviver a tempo De poder Te ver, as pernas bambas, curuminha Batendo com a moleira Te emporcalhando inteira E eu te negar meu colo Recuperar as noites, curuminha Que atravessei em claro Ignorar teu choro E só cuidar de mim Deixar-te arder em febre, curuminha Cinquenta graus, tossir, bater o queixo Vestir-te com desleixo Tratar uma ama-seca Quebrar tua boneca, curuminha Raspar os teus cabelos E ir te exibindo pelos Botequins

Tornar azeite o leite Do peito que mirraste No chão que engatinhaste, salpicar Mil cacos de vidro Pelo cordão perdido Te recolher pra sempre À escuridão do ventre, curuminha De onde não deverias Nunca ter saído

Uma Canção Desnaturada Chico Buarque de Holanda Por Cláudia Belintani Abbud.







Na verdade, a coisa mais difícil é não ser mãe...

se recusar a ser a mãe de quem quer que seja.

Não ser mãe é a coisa mais difícil do mundo.

Há sempre alguém pronto a se meter no meio do caminho que leva uma mulher a sua liberdade, 

percebendo que ela não é mãe, tentando transformá-la em uma. Sheila Heti. Por Ana Cláudia.







Eu não quis ou não consegui enraizar ninguém em mim.  Mais algum tempo e perderei até a possibilidade de ter filhos.

Nenhum ser humano jamais se desligaria de mim com a mesma angústia com que me desliguei da minha mãe apenas porque nunca consegui me apegar a ela definitivamente. Um amor incômodo, Elena Ferrante. Por Ana Cláudia.









"Mãezinha, como é que você nunca me avisou que era difícil ser mãe? ... Que infância insegura eu tive ... Vivia para satisfazer você, e como sofria, pois eu não satisfazia nada, não é, mãe? ... Tanto você fez por mim, tantos presentinhos, tanto carinho, tanta atenção ... Taí, a vida está lhe dando razão ...  Assim que você receber esta carta, ligue. Não sai tão caro..." Tudo que eu queria te dizer, Martha Medeiros. Por Maria Cristina Telles Ferreira. 







"Dos quatro elementos, somente a água pode embalar.

É ela o elemento embalador.

Este é mais um traço de seu caráter feminino: ela embala como uma mãe... A água leva-nos, A água adormece -nos, A água devolve-nos a nossa mãe." A água e os sonhos, Gaston Bachelard Por Maria Cristina Telles Ferreira.







"Naquele momento solitário, 

as águas pareciam imitar o movimento amoroso do colo das mães quando o carinho ou a dor dos filhos são demais...

E as águas iludiam a lembrança do menino, 

ao imitar a doce ausência da mãe, 

geradora de todos os nascimentos."


Menino de Belém, Bartolomeu Campos de Queirós.

Por Maria Cristina Telles Ferreira.







"Vi só lágrimas e lágrimas.

Entretanto, ela sorria feliz.

Mas eram tantas lágrimas que eu me perguntei se minha mãe tinha olhos ou rios caudalosos entre a face.

É só então compreendi.

Minha mãe trazia, serenamente em si, águas correntezas.

Por isso, prantos e prantos a enfeitar o seu rosto.

A cor dos olhos de minha mãe era a cor de OLHOS D'ÁGUA..."


Olhos D' Água, Conceição Evaristo.

Por Maria Cristina Telles Ferreira.








Amor da mãe, que é a maior conhecedora dos anseios, passagens e trilhas dos caminhos de cada dia...!

Que os trilha com a sabedoria e a compreensão dos erros e acertos...!

E abre novas possibilidades, dando novas direções, olhares de amizade e coragem...!

Um mundo que se descortina perante as janelas dos voos a verdadeiras vitórias...!


Maria Cristina Telles Ferreira.









“Mãe não tem limite,

é tempo sem hora,

luz que não apaga

quando sopra o vento

e chuva desaba (...)”


Para sempre, Drummond.

Por Carla Sudré.







Netos são como heranças: você os ganha sem merecer.

Sem ter feito nada para isso, de repente lhe caem do céu…

É como dizem os ingleses, um ato de Deus”.

Sem se passarem as penas do amor, sem os compromissos do matrimônio, sem as dores da maternidade.

E não se trata de um filho apenas suposto.

O neto é, realmente, o sangue do seu sangue, o filho do filho, mais que filho mesmo… Cinquenta anos, cinquenta e cinco… Você sente, obscuramente, nos seus ossos, que o tempo passou mais depressa do que você esperava. Não lhe incomoda envelhecer, é claro. A velhice tem as suas alegrias, as suas compensações, todos dizem isso, embora você, pessoalmente, ainda não as tenha descoberto, mas acredita. Todavia, também obscuramente, também sentida nos seus ossos, às vezes lhe dá aquela nostalgia da mocidade. Não de amores com paixões: a doçura da meia idade não lhe exige essa efervescência. A saudade é de alguma coisa que você tinha e que lhe fugiu sutilmente junto com a mocidade. Bracinhos de criança. O tumulto da presença infantil ao seu redor. Meu Deus, para onde foram as crianças? Naqueles adultos cheios de problemas que hoje são os filhos, que têm sogro e sogra, cônjuge, emprego, apartamento e prestações, você não encontra de modo algum suas crianças perdidas. São homens e mulheres- não são mais aqueles que você recorda. E então, um belo dia, sem que lhe fosse imposta nenhuma das agonias da gestação ou do parto, o doutor lhe coloca nos braços um bebê. Completamente grátis – nisso é que está a maravilha. Sem dores, sem choro, aquela criancinha da qual você morria de saudades, símbolo ou penhor da mocidade, longe de ser um estranho, é um filho seu que é devolvido. E o espanto é que todos lhe reconhecem o direito de o amar com extravagância. Ao contrário, causaria espanto, decepção se você não o acolhesse imediatamente com todo aquele amor recalcado que há anos se acumulava, desdenhado, no seu coração. Sim, tenho certeza de que a vida nos dá netos para compensar de todas as perdas trazidas pela velhice. São amores novos, profundos e felizes, que vem ocupar aquele lugar vazio, nostálgico, deixado pelos arroubos juvenis. E quando você vai embalar o menino e ele, tonto de sono abre o olho e diz: “Vo!”, seu coração estala de felicidade, como pão no forno! A arte de ser Avó, Rachel de Queiroz. Por Alair.









Mãe, eterno amor!

Eliete.







“Mãe, sabe por que eu gosto de você ser negra? Porque combina com a escuridão. Então, quando é de noite, eu nem tenho medo, ... Tudo é mãe é tudo é escuridão. Juliano G Oliveira (4 anos) O Semelhante, Elisa Lucinda.

Por Denize Carvalho.








"A mim, todavia, ensinou-me o mais importante de tudo: ensinou-me a olhar.

Ensinou-me a olhar para as coisas e olhar as pessoas, ensinou-me a olhar para o tempo, para a noite, para as manhãs.

Ensinou-me a abrir os olhos no mar, debaixo de água,  para perceber a consistência das rochas, das algas, da areia, de cada gota d'água...

Fez-me mergulhador e viajante.

A outra lição foi a liberdade... 

liberdade na busca de um caminho próprio...

onde as coisas façam sentido e acima de tudo, 

a liberdade de nossa própria solidão." Texto de Miguel Sousa Tavares sobre sua mãe:  E minha mãe, que me ensinou a amar rosas e música clássica

Por Maíce Glaser.









Que saudade eu sinto da minha mãe...

Paula Renzo.







Mãe... Mãe — que adormente este viver dorido,  E me vele esta noite de tal frio,  E com as mãos piedosas ate o fio  Do meu pobre existir, meio partido...  Que me leve consigo, adormecido,  Ao passar pelo sítio mais sombrio...  Me banhe e lave a alma lá no rio  Da clara luz do seu olhar querido...  Eu dava o meu orgulho de homem — dava  Minha estéril ciência, sem receio,  E em débil criancinha me tornava.  Descuidada, feliz, dócil também,  Se eu podesse dormir sobre o teu seio,  Se tu fosses, querida, a minha mãe!  Sonetos, Antero de Quental.

Por Amabília Nunes.









Nem os maiores poetas conseguiriam cantar o amor e admiração que sinto por você que seria incapaz de ser materializado em versos!

Thiago







“Perdão mãe Se a vida virou um mundo de botão Se a tela espia nossa solidão Se digitei errado pra você

Me dê mãe Tua caligrafia meia dois A pauta inteira pra eu saber depois Se eu não compartilhar teu sol num papiro Analógica você Cartas num papel de pão Teu aroma de vinil Me inspira Cadê mãe? Aquela Barsa que atirou em mim O monstro alado da história sem fim Um telegrama pro e-mail errado Fudeu, né? Vou te ligar de dentro do avião Pra te dizer que o meu velho pião Tecnoroda nos meus sonhos antigos Analógica você Cartas num papel de pão Teu aroma de vinil Me inspira Calei mãe Já fiz download do teu coração Já imprimi teu mapa astral no meu.“ Tecnopapiro, Maria Gadu. Por Eni Neves Rodrigues.









Mãe !!!! Zilda Pires Tonarque Filhas e filhos Suely, Sonia, Beto, Duda e meu primo Osmar.

Gratidão eterna


Suely.








Assunta, minha mãe, pariu 12 filhos e criou mais três netos. Analfabeta, mas intuitiva, lutava sem medo, para proteger seu ninho. Vendo hoje sua foto, noto como era bonita, com leveza e curiosidade. Saudades, de lhe contar as novidades!


Ayeres.









Gosto tanto dessa foto que estou no colo de minha mãe, ela olhando para mim. Sorrindo.

Hoje ela está com Alzheimer e ainda preciso do seu colo (não a vejo há seis meses por causa da Pandemia, meu coração fica apertado).

Pergunto: quantos filhos a Sra tem? Ela diz: 3, Jonia, Monica e Germana.

A única coisa ainda firme em sua memória.

O nome das três filhas.

O filme me lembrou minha mãe, uma mulher sempre à frente de sua época. Justa.

Monica Canteli









Quando nasci quatro mulheres me esperavam.

Minha mãe que me concebeu,  me concedeu espaço no seu corpo, me abrigou e formou. 

Quando grávida, pressentiu que esperava uma menina e pedia: que ela seja bonita e boa. Ela não se achava bonita por isso seu desejo para a filha. Mulher bonita terá mais chance, ela intuía.

Mais que característica ou virtude, generosidade era seu modo de ser. Sua filha, sua cria, deveria ser boa.

Ela sorria ao me pegar no colo, cantava para me embalar e me dizia a cada dia que eu era uma menina bonita e boa.

Minha avó, mãe de minha mãe, também me esperava. Ela morava em outra cidade, então era natural que ficasse uns tempos na casa da filha, para ajudá-la quando a criança nascesse.

Ela desejava para a neta saúde e dinheiro, coisas raras e caras a ela. Saúde para não sentir dores, poder ver e ouvir, comer e andar, não depender de outro para ajudar no básico da vida. Não desejava riqueza, mas que nada faltasse, que a neta crescesse sem se preocupar com dinheiro contado, que não passasse pela humilhação de não ter como pagar a prestação.

Minha avó tinha a paciência que a idade trouxe e o corpo, já mais lento pelas quedas e artroses, sentava com prazer olhando a criança. 

Minha tia, única irmã da minha mãe, também me esperava. Ela era mais jovem e viera morar com a irmã casada na capital, porque na cidade pequena onde vivia com seus pais, não arranjava trabalho nem marido.

Eu nasci parecida com ela, clara, e não morena como minha mãe. Minha tia, que não queria ficar pra titia, olhava para mim e pedia: que você nunca saiba o que é solidão, que possa escolher seu namorado, que não sofra por amor, nem por falta de amor. 

Sem as dores do parto nem das artroses, era ela quem me levava a passear e se encantava quando diziam, a menina parece sua filha. Ela me trazia vestidos, me enfeitava, me mimava.

A Nira limpava a casa, ajudava minha mãe na cozinha e me esperava. Prevendo que nunca teria uma filha me dedicou todo seu bem querer. Ela não sabia ler e desejou para mim uma cabeça boa, que aprendesse fácil, que pudesse ler livros e escrever o que quisesse. 

E assim fui recebida por mulheres - mãe, fadas madrinhas - que me desejaram o essencial, o que mais importava para cada uma. 

O tempo passava rápido naquela época. Quando eu já não era novidade, minha avó voltou para sua cidade.  Minha tia arrumou um trabalho e um namorado. Meu pai (que também me esperou) abriu uma loja, batizou-a com meu nome para que nós duas crescêssemos logo. Minha mãe ia trabalhar com ele.

Eu ficava com a Nira. Ela sabia atrair gatos que apareciam no quintal de casa, ficavam e eram meus.  Seu sorriso clareava a pele escura, sua risada era saborosa como seus bolinhos de arroz, as tardes com ela eram uma mansidão de ternura.

Não me tornei a mulher bonita e boa, saudável e rica, sedutora e inteligente, muitos atributos para uma só pessoa, mas fui criada como se eu fosse merecedora de tudo. Elas me viam assim, embutiram em mim confiança, me ajudaram a ter segurança.

Quando meu filho nasceu minha mãe estava comigo.

Eu morava em outra cidade, então era natural que ela ficasse uns tempos na minha casa para ajudar quando a criança nascesse.

Quando ela foi embora, senti um enorme vazio e muito pena do meu filho por não ter fadas madrinhas por perto. Mas ele era homem, talvez não precisasse daqueles votos.





Minhas Mães, Ita Liberman.









Mãe, Sebastião da Gama.

Por Isabel Kaminski.









Por isso, mãe,

os meus olhos são teus.


E eles não servem para ver.


Apenas para recordar.


O que antes de ser luz

foi palavra e corpo.


Prematuros olhos, Mia Couto.

Por Isabel Kaminski.







Se um pedaço do meu corpo toma vida e cria olhos e face e membros e coração e entranhas, e até mesmo uma alma imortal, formou-se um ser independente, mas meu corpo ainda é minha carne, meus ossos, meu sangue e a centelha da minha alma. Nisso está o mistério da maternidade, da união impossível de romper. É o meu filho sou eu. Se o ferem dói em mim como nele. Se lhe machucam a alma, dos meus olhos é que correm as lágrimas que o meu filho se envergonha de chorar.

Ele já foi pequenino – lembram-se? Pequenino como uma semente, tão pequeno que ninguém o encontraria dentro do meu corpo – e dentro de mim cresceu, todo ele! Esse riso dele fui eu que lhe dei. Esses olhos, esses cabelos, fui eu que o fiz assim, no lento trabalho do meu sangue, durante quase um ano, a roubar minha substância, fazendo o que era minha vida virar-se em sua vida. E quando a semente palpitante não cabia mais no meu corpo, tive que trazer à luz do dia. Mas era frágil como um botão de rosa, e o meu trabalho de amor continuou, anos e anos. Vivendo do meu peito. Dormindo nos meus braços, andando pela minha mão. Dei-lhe meus dias e noites, meu trabalho, minhas agonias – quantas! – e minhas esperanças.

Hoje está, um homem, pronto para a sua tarefa de homem. tão grande, tão belo, meu filho.

Direis que de jovem que eu era me fiz velha, pelo amor de meu filho. Mas que importa! E aliás não é verdade: olhai, vêde como sou grande, bela, moça, na figura do meu filho!


Mãe, Rachel de Queiroz.

Por Ligia Helena Rodrigues







Mãe... São três letras apenas

As desse nome bendito;

Também o céu tem três letras

E nelas cabe o infinito.


Para louvar nossa mãe,

Todo o bem que se disser

Nunca há de ser tão grande

Como o bem que ela nos quer.


Palavra tão pequenina,

Bem sabem os lábios meus

Que és do tamanho do céu

E apenas menor que Deus!


Mãe, Mário Quintana.

Por Sueli Prado.







Não sei por que ainda me assombro. É a mesma cor exagerada, são os mesmos cachos que se repetem há décadas. Todo mês de julho. Desde quando me sento aqui apreciando o caramanchão do bouganville? Desde que pude dar os meus primeiros passos? Não, não; devo ter precisado de mais tempo para me livrar dos braços dos adultos e ter vontade própria, se bem que vontade própria mesmo não tenho até hoje, e também não sei se alguém é capaz de tê-la. A vontade própria se desmancha na propriedade da vontade dos outros, numa cadeia sem fim de desejos e resignações. Sorte tem o bouganville, exerce o seu direito inalienável e cíclico de ser. Como concorrente, apenas a moita de alamandas que, vez em quando, em seu amarelo pálido, se arvora em rival. Patética! Contra o solferino dos cachos em julho não há ser vegetal, nem animal, a bem dizer nem humano, que lhe faça frente. Se me ouvisse agora, Maíra riria, achando essa minha afirmação um exagero, menos, mãe, menos...


Riria... Riríamos... 


Ela, cheia de convicções, nunca se admirou com folhas ou flores; sempre preferiu os pelos e as peles, as patas e as asas; tudo que se movesse por vontade própria. E eu? Mãe insegura, a não ser por uma única certeza: por mais desbotada que fosse a minha vida, raios de luz, como um arco-íris, se lançariam ao futuro, colorindo da frente para trás o meu caminho. Uma das pontas seria a minha existência antes da maternidade, e a outra, o destino de Maíra, seus atos, seus passos; até que também ela lançasse adiante a minha extremidade do arco-íris, e assim seria em continuidade, num movimento perfeito e permanente. 


Seria... Seríamos... 


Certezas costumam se esvanecer assim, de súbito, com um telefonema, ou uma mensagem de texto. Ninguém pensaria em cores, em potes de ouro prometidos, numa noite escura e opressora. Eu, sim; pensei em meio ao breu, em meio aos ferros retorcidos e às manchas de sangue. Pensei no meu arco lançado ao futuro, futuro do pretérito, cambaleando no céu sem elegância, e desabando bem longe do pé do bouganville. Daquele momento em diante, faltaria um desenho no céu. Sofri por mim, pela minha finitude, pela possibilidade morta de me perpetuar neste mundo. Eu acabei ali. 


Acabei. Acabamos.


Futuro do pretérito, Ana Beatriz.








E penso que é assim mesmo que a vida se faz: de pedaços de outras gentes que vão se tornando parte da gente também.

E a melhor parte é que nunca estaremos prontos, finalizados ... Haverá sempre um retalho novo para adicionar à alma.


Cora Coralina.

Por Maíra Belintani.














Quando?

26/09/2020

Roda de conversa: das 16h às 18h

Onde?

Na sua casa através do aplicativo Zoom  (Play Store) (Apple Store)


Participação Especial: A Casa Frida


Apoio:



 

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